Os trabalhadores da TAP marcaram ontem uma greve em recusa da actualização salarial que a empresa propôs, tendo em vista a redução dos ordenados e o despedimento de trabalhadores.
De acordo com o Diário de Notícias, o presidente da companhia, Fernando Pinto, enviou uma carta aos trabalhadores a anunciar a necessidade de contenção de custos como consequência da escalada do preço do petróleo. A perspectiva é que os gastos com os combustíveis aumentem para mais 50 por cento, do previsto de 500 milhões.
Fernando Pinto não descarta a possibilidade de mais despedimentos e em resposta o pessoal de terra fez ontem uma concentração entre as 15 e as 17 horas, em frente ao Edifício 25 da TAP, com cerca de 500 trabalhadores contra as novas medidas de contenção.
Na carta, que data de 15 de Maio, o Presidente da empresa refere que os “primeiros quatro meses [do ano] evidenciaram claramente o efeito devastador” do aumento do petróleo, estendo a TAP “a gastar 150 milhões de euros a mais este ano em combustível e ao preço actual a conta acrescerá mais 250 milhões”. "Este aumento de custos, praticamente incontornável pela empresa, tem que ser compensado com a contenção severa de todos os encargos controláveis", acrescentou, indicando "os encargos com as remunerações".
Fonte: www.aeropress.pt
quinta-feira, 22 de maio de 2008
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