«A adesão é de mais de cem por cento. No turno da noite, iniciado às 00h00, não entrou ninguém e no da manhã também não. Digo mais de cem por cento porque também estão a aderir à paralisação associados de outros sindicatos», explicou Óscar Antunes.
A paralisação destes trabalhadores da manutenção não afecta as ligações aéreas, segundo a empresa.
O sindicato tinha apresentado um pré-aviso de greve para hoje e dia 23, que manteve após uma reunião de negociações inconclusiva.
«Estivemos reunidos na quarta-feira à tarde com a administração da TAP mas não chegámos a acordo. Vamos reformular uma proposta e tentar trabalhar nisso mas para já não há nada de concreto e por isso vamos manter a greve» , sustentou o responsável.
Sobre o acordo alcançado hoje de madrugada entre administração da empresa e o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que abrange as hospedeiras e comissários de bordo, Óscar Antunes disse apenas ter conhecimento de que estiveram reunidos e que chegaram a um entendimento.
O SNPVAC vai propor hoje a suspensão da greve na TAP prevista para os dias 20 e 27, face a um acordo alcançado de madrugada, tendo convocado para hoje uma Assembleia-Geral para debater a proposta de suspensão da greve.
A TAP já tinha admitido que a paralisação iria afectar praticamente todas as ligações aéreas da empresa, com excepção dos voos entre o Continente e as Regiões Autónomas, não abrangidos pelo pré-aviso de greve.
Na segunda-feira, o presidente-executivo da TAP, Fernando Pinto, tinha afirmado que cada dia de greve pode provocar um prejuízo de cinco milhões de euros à companhia aérea, que até Outubro já registou perdas superiores a 170 milhões de euros.
Fonte: Lusa/Sol
AeroPress/Take-Off
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
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